sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Hj não tem nada por aqui


Resolvi ficar com a máxima: "se não tem nada de bom a dizer, então não diga nada".



Beijos
e bom fim de semana.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Murphy existe, e me odeia!

Depois de uma semana sem correr por causa do caos da competição do dia 25, na terça-feira achei que era um dia bom pra voltar a ativa: um sol lindo, a tarde inteira dormindo na minha cama (só minha) e muita energia para gastar da comida da casa de mamãe. Esperei o sol baixar e fui. E parece que todos, eu disse todos, pensaram a mesma coisa. Cheguei na praia 20h e ela estava lo-ta-da. Ok, a praia não é minha, mas me irritou ver aquele amontoado de gente querendo dividir o mesmo espaço e atrapalhar minha corrida. Há exatamente uma semana atrás ngm me enchia o saco quando eu ia correr. Enfim, também reparei que tinham algumas coisas novas na praia. Ambulantes na areia, crianças empinando pipas, sujeira em excesso, gente gritando e passando pelo meio do jogo de futebol que acontecia em toda a extensão da praia. Santos tem 7 km de praia e pelo que eu podia ver, os 7 km estavam lotados.

Pq?!?

Por causa do calor? Pq era dia do servidor público? Pra me irritar? Ou era só um aviso pra eu não correr com tanta gente estranha junta?

Não sei! Reparei também que tinham umas barraquinhas montadas na areia, onde as pessoas passavam, pegavam água e devolviam frequencímetros. "SANTOS É MAIS QUALIDADE DE VIDA" é o que dizia na barraca que ironicamente estava posicionada entre um ambulante vendendo bebida alcoólica e um banco de adolescentes que fumavam maconha.


Já estava enrolando demais e resolvi começar calmamente minha corrida, com meu Ipod no ponto e desviando das pessoas estranhas. A primeira música é suave, pra eu começar na moral, e as outras são mais agitadas. Faço meu set list de acordo com o dia da semana. Alguns dias corro mais tempo, logo, coloco mais músicas e quando corro menos, obviamente coloco menos músicas, só que mais rapidinhas, pra compensar. Coisa minha, só eu entendo, mas eu gosto assim. A primeira música era bem tranquila, e eu corria pela areia, tentando ficar feliz com aquela muvuca que me rodeava. Quando de repente vejo uma bola rolando na minha direção.
Eu sabia! Eu tava sentindo, ela se aproximava e não perdia a velocidade nem com o atrito na areia. Ela ia cair no meu pé, e eu teria que chutá-la, e eu não sei chutar. Fiquei em DP de futebol na faculdade durante 3 anos, e só passei nessa matéria por piedade do professor. Quer me ver nervoso é colocar uma bola no meu pé e me pressionar pra chutá-la.
Caralho, tanta gente na praia e ninguém pra entrar na frente da bola e chutar ela antes de mim. E ela continuava se aproximando, eu podia ouvir os gritos e assobios dos meninos que jogavam, pra eu pegar a bola. Aumentei o volume do Ipod (que infelizmente não aumenta muito) pensando que eles saberiam que eu não tava escutando e me fiz de louco correndo e olhando pro horizonte. Aí que Murphy resolve agir.
A bola começa a desacelerar bem na minha frente e não tem jeito. Tinha que chutar a bola. Pior, tinha que parar de correr, parar a bola com a mão e chutar a bola, que não ia percorrer o caminho que eu gostaria. E sair, com vergonha, mas bonito. Ai, como eu queria saber chutar bolas em movimento. Já ia ser menos vergonhoso.
Só que quando a bola estava bem perto mesmo, mudei de ideia. Resolvi ousar, já que ando ousadinho ultimamente. Diminui o ritmo da corrida e encostei na bola com a parte externa do meu pé direito, só pra ela me conhecer, e começar a rolar pro outro lado. Eu nem sabia com qual pé chutar. Não tenho prática nisso mesmo.
Tudo ia dar certo, se não fosse meu pé esquerdo. Passei o peso do corpo para a perna esquerda, no intuito de deixar a perna direita livre e leve pra fazer um chute bonitinho, esticando a ponta do pé, como tentaram me ensinar na faculdade e depois continuar meu trote. Só que meu pé esquerdo não tava preparado pra suportar toda minha massa. Além de eu ser uma pessoa com muita massa muscular (e não gordo rsrsrs), a areia não dava muita instabilidade e eu tenho os dois pés operados, que não funcionam muito bem. Ahhh e claro, Murphy estava lá por perto, o que foi decisivo.

Caí!

Meu pé inchou na hora, como de costume, e eu queria levantar, sorrir e fingir que estava tudo bem, que tinha tropeçado em alguma sugeira, mas eu não consegui.
Não senti dor, mas ele tava meio durinho, inchando. Não conseguia movimentá-lo direito. Logo chegaram muitos populares ao redor, e os meninos que vieram pegar a maldita bola que tava parada na minha frente, me olhando.
Os populares foram embora quando viram que só era uma pessoa jogada no chão e os meninos estavam indo quando um deles falou:
"- Hey, você é o Thiago?"
- Sim, te conheço???

E o resto do bando virou pra mim.

"-Cê apareceu na tv sábado, eu vi. Tu faz aqueles negócio de pulá né?"
"- Podes crê, tu é o treinador da Bruninha, ela nunca saía com a gente pq tava sempre no treino."
"- Tu tem um fotolog, aquele muleque dos ossos de vidro, que vira o pé ao contrário."
"-Será que quebrô, ele é todo mole"

O time todo se reunia em volta de mim, mas ninguém perguntou se eu tava bem. Hauhauhauhauha
Esperar demais de adolescentes.

Eu já tinha esquecido como é ser uma pessoa popular em Santos. Eu nunca tinha visto aquelas pessoas mais gordas na minha vida, mas eles sabiam quem eu era. E ninguém se preocupou comigo... exceto um, de óculos, magrelo. Ele inteiro devia ser da largura da minha coxa. Veio da barraquinha "SANTOS É MAIS QUALIDADE DE VIDA" com gelo num saquinho, jogou no meu colo e disse que o médico ia vir me ajudar. E todos voltaram pro jogo. Na verdade o magrelinho não tava preocupado comigo, ele queria mesmo não parar jogo.

Consegui levantar, nem usei o gelo, nem usei o médico.
Eu tinha um objetivo e não ia deixar um tombinho me abater. Andei um pouco, pra sair do lugar da queda, voltei pra primeira música e tentei começar a correr. Impossível. Meu pé parecia um pão de queijo. Tirei o tênis e fui pra beira d'água, caminhar. Eu fazia sempre isso na fisioterapia, não ia piorar.

Fiz todo o set list caminhando, na água, sem ninguém no meu caminho. Deixei a areia pro povão que queria disputar o espaço e ainda fui cantando, praticamente sozinho, com a água pelo joelho.

Pior que cair é cair em público. Pior que cair em público é cair na cidade-ovo onde todo mundo te conhece. Pior que isso é ninguém se preocupar com você.

Hauhuahuahau

Mas eu não deito. Nem pro Murphy!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Psiquiatra ou psicólogo??

Eu gostaria de um profissional que me explicasse porque sinto esse vazio. Não é tristeza, não é solidão. Dói, mas dói diferente da dor do desamor. Dói como se fosse oco dentro do meu peito, como se sobrasse espaço pra todo ar que eu respiro. Dói respirar.
Mas não me sinto só. Me divirto com meus amigos, me aventuro fazendo coisinhas que eu jamais faria em outras épocas, saio, canto no videokê, converso, brinco, dou risada, encarno personagens, realizo fantasias. Não estou triste. Longe, bem longe de me sentir triste. Não é isso. É vazio de alguma coisa que eu não sei o que é. Como posso preencher se não sei o que preciso.
Não me venham com essa de que preciso namorar, me relacionar, conhecer alguém. Não quero, e não é isso que me falta. Eu sei que tá tudo bem, mas de repente, quando eu paro, esvazio.
Não consigo me concentrar nas minhas coisas, não consigo me concentrar em mim. Cadê meu egocentrismo que tava indo tão bem??
Eu tava indo todo bem. Espetáculo em fase final, corridas diárias, trabalho tranquilo, sem neurose, sem estresse. Mas, de repente... esvaziei.

Preciso me preencher. Preciso de algo que me preencha. Não sei o que é ainda, mas não me chamo Thiago se ainda nessa semana eu não descubrir isso. E isse será o último post melancólico que coloco aqui.

Ahhh, eu vou descobrir!!

: )

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O dia de não fazer nada.

Era um tempo que eu tava precisando. Uma calmaria. Não fazer nada. Curtir aquele momento pós-gozo, se é que existe essa palavra.
Ontem eu não pude fazer isso, porque meu nome é "trabalho" e meu sobrenome é "pra caralho". Mas também não tava com a mínima vontade de aparecer na frente do computador. Não é nada pessoal, mas eu tava sem saco, sem paciência.
Só que hoje (babem) é dia do servidor público, e (pasmem) eu não farei nada o dia inteiro. Vou deixar meu corpo branco e roliço jogado na minha cama macia durante horas e horas, até eu não aguentar mais. Quando isso acontecer, desço um pouco, corro na esteira, volto e me jogo na cama denovo.

Pode existir algo melhor do que dar aula pra crianças, ganhar presente no dia dos professores, e de quebra um feriado (que ninguém sabe me explicar pq existe) no meio da semana?

Bom dia de trabalho pra vocês, pobres mortais.
Eu, funcionário público, vou descansar um pouco!


: )

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sinceramente...

Hoje não tô com vontade de escrever.

Só quero deitar, relaxar e me curtir.

Sem palavras, sem mais nada...




Amanhã eu volto.
: )

domingo, 26 de outubro de 2008

sábado, 25 de outubro de 2008

Sábado. Onde é a festa?

Pessoas modernas como eu programam o post. É claro, com a vida social atribulada que eu tenho (ahan), não teria tempo estar sentado na frente do computador no sábado de manhã. Essa hora vocês devem ter acabado de acordar, com suas caras amassadas, cabelos bagunçados e o corpo ainda preguiçoso (eu sinto inveja e assumo). Eu já estou "7 i 8" no ginásio. Agitado, corrigindo, andando de um lado pro outro, fazendo a competição acontecer. Assim é a vida de um técnico de ginástica. Quem disse que é moleza?
Enfim, não é sobre isso que eu pretendo falar.
Tô boquiaberto. Como uma pessoa moderna como eu não sabe o que é MEME? Claro, que por dedução acabei sacando, mas eu nunca ouvi falar nessa porra de MEME. Tem um significado, ou é alguma palavra inventada por alguém?

Vou fazer o MEME que me foi proposto porque é o que tem pra hoje. E vocês vão almoçar, ler meu MEME, dormir um pouco, dar uma voltinha, tomar um lanche e eu ainda estarei no ginásio. É a vida, né?

Nome: Thiago.
Idade: 20 e poucos.
Local de Nascimento: Rio de Janeiro.
Peso: Nem imagino, aliás só imagino. Imagino que seja 65.
Altura: 1,73 e meio. E esse meio é importante pra mim.
Apelido de infância: Não lembro de ter sido apelidado na infância. "Thi", talvez.
Qual é a sua maior qualidade? Sou sincero e embora eu ache que é defeito, as pessoas me convenceram de que é uma qualidade.
E seu maior defeito? Ter a boca mais veloz q o cérebro. Quando percebo, já falei.
Qual é a característica mais importante em um homem? Ter pinto.
E em uma mulher? Ter xoxota?!?
Qual é a sua idéia de felicidade? Ter uma pessoa ao meu lado que eu possa rir todos os dias, conversar sobre qualquer coisa. Envelhecer junto com ela, mas não envelhecer muito. Ter um apartamento, uma empregada, acordar a hora que quiser e ter sempre as contas pagas e dinheiro sobrando no banco.
E o que seria a maior das tragédias? Eu morrer hoje, sem nada disso.
Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? A Xuxa.
E onde gostaria de viver? NY, ou São Paulo mesmo. Pensando bem, poderia ser São Vicente, desde que longe da minha mãe.
Qual é sua cor favorita? Laranja.
E o seu desenho animado? Vc já viu ele?
Quais são os seus escritores preferidos? Gosto da Clá, do Cainho, do Paulinho. Gosto de ler, isso sim!
E seus cantores e / ou grupos musicais? Alanis, Madonna, Marisa Monte, ahhh sei lá. Essa é a pergunta que fiquei mais confuso...
O que te faz feliz instantaneamente? Sexo. Sexo bom.
Quais dons você gostaria de possuir? Gostaria de ser como o Sylar, de "Heroes", que absorve todos os dons alheios.
Tem medo da morte? Não, mas não quero ela por perto.
Quem é seu personagem de ficção favorito? Sydney Bristow.
Qual defeito é mais fácil de perdoar? Perdoo tudo. Só não perdoo traição.
Qual é o lema de sua vida? Olha bem pra minha cara.
Qual sua maior extravagância? Sou todo extravagante.
Qual sua viagem preferida? Hummm, não sei. Tive várias viagens ótimas, e outras nem tão ótimas assim, mas estava bem acompanhado. Não consigo lembrar de uma só.
Se pudesse salvar apenas um objeto de um incêndio, qual seria? Como assim? Ia sair correndo, salvar merda nenhuma.
Qual é o maior amor de sua vida? Não amo mais.
Onde e quando foi mais feliz? Calmaí, deixa eu pegar meu "querido diário".
Qual é sua ocupação favorita? Ficar desocupado.
Pensa em ter filhos? Não mais.
Quantos? Hmmm, nenhum...
Um animal de estimação: A Madonna, mas ela me irrita.
Uma atividade física: Correr na praia todos os dias, me alongar todos os dias e dançar quando sobra tempo.
Um esporte: Ginástica, mas não pratico nem que me paguem muito bem.
Um prato que sabe fazer: Aqueles de argila. Aprendi no primário. Como o chama o primário agora???
Uma comida que adora: Japonesa.
Uma invenção tecnológica sem a qual não vive: Celular. Adoro jogar snake no celular.
Gasta mais dinheiro com: Gazolina.
Uma inabilidade: Jogar futebol.
O que não faria em nome da vaidade? Acho que hoje em dia faria qquer coisa, mas tenho medo de cirurgia plástica.
Uma mania: Estalar o pescoço. Quantas vezes eu conseguir.
Uma saudade: Não sinto mais.
O primeiro beijo: De todos? Ai, sem graça essa...

Seguindo a ordem natural das coisas, tenho que indicar 5 pessoas, que não seja a filha da puta que me mandou. Apesar de achar que ninguém merece essas babaquices, mas previnindo o que dizem que acontecerá caso eu não passar adiante esse MEME (um ano sem sexo, morrer, adoecer ou sofrer um acidente de carro), quero saber mais da vidinha de
BK®, Serginho, Bete, Guilherme e Thabata.

Divirtam-se, crianças!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Retrô

Então que eu estou numa fase retrô da minha vida. Ouvindo músicas que me remetem a adolescência, sendo achado no orkut (odeio orkut) por amiguinhos do colégio, sentindo as dores nas costas que sentia na adolescência, andando mal humorado como quando eu tinha 15 anos. Mas não tenho mais 15 anos.
Eu queria ter o peso de quando eu tinha 15 anos. A disposição que eu tinha aos 15 anos. A vontade de abraçar o mundo (e todas as pessoas bonitas que habitam ele) que eu tinha aos 15. Aliás, aos 15 eu abraçava muito. E beijava tb... Aos 15 eu era danadinho.
Agora não tenho mas paciência pra pessoas.
Agora eu queria ser mais danadinho! E menos mal-humorado.

Hoje é sexta.
Ahhh, amanhã é sábado, tenho competição, que delícia!

: )

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O meu livro.

Queria escrever um livro. Não um livro de conselhos, porque eu não sei aconselhar ninguém, mas sim um livro de "coisinhas, dicas".
Eu tenho muita coisa pra acrescentar na vida das pessoas. Eu poderia ajudar muita gente, ganhar best sellers, fazer um bem pra humanidade e ainda ficar rico.
Acredite, tenho estágio e vivência em muita coisa que serviria pra ajudar você, por exemplo, que está me lendo agora. Conteúdos que eu poderia abordar no meu livro, com muita segurança:
Dicas para acabar com um relacionamento.
Dicas de como engordar 16 Kg em dois meses.
Dicas de como esquecer "ex" em um mês.
Dicas de como acabar com suas economias rapidamente.
Dicas de como desaparecer sem deixar rastros.
Dicas de como seduzir a pessoa errada.
Dicas de como detonar um carro novo.
Dicas de como se humilhar em público.
Dicas de como ser sincero sempre (não importando se os outros seres humanos tem sentimentos).
Dicas de como brigar diariamente com sua mãe.
Dicas de como perder seus amigos.

Vou amadurecer essa idéia.
Já tô até pensando no prefácio e na noite de autógrafos. Um luxo só!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Vazio, vazio...

Hoje acordei parcialmente descansado. Sinto agora um cansaço diferente. Quando eu treinava o cansaço era misturado com prazer. Agora me sinto cansado e ponto. Cansado de tanto fazer coisas pelos outros, de organizar, liderar, de tentar. Aliás eu tô cansado de tentar faz é tempo!
Sinto também um vazio. Sinto falta de alguma coisa, que não sei o que é. Não é de um relacionamento, como vcs devem estar pensando, essa coisa de cara metade, tampa da panela. Nada disso. Sinto falta de algo.
Não sei, mas vocês já sentiram falta de algo???
Nem meu celular novo com blue tooth (tô me divertindo com ele), nem a notícia de que meu carro voltará hoje, nem um convite pra passear no shopping me fizeram sentir preenchido.

Quem sabe algumas roupas não o faria. Vou sugerir às pessoas que se preocupam comigo. Me presentear com um guarda-roupa novo, pra ver se preencho esse vazio.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

...

"EU só impressiono o meu próprio público..."


E hj tô só o pó da rabiola...
Amanhã eu volto decentemente... (ou não)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Tem gente que me irrita.

Tem gente que me irrita. Mas eu não estava na condição de escolher. Sem carro, sem celular, sem amigos disponíveis e agitado pra sair de casa, tive que aceitar o primeiro que apareceu. Eu podia esperar mais 10 min no msn e ver se alguém se habilitava a sair comigo, uma vez que meu nick era "por favor, alguém me tira de casa", mas não aguentei. Precisava sair urgente. Eu tenho dessas fobias, me dá os 5 minutos e eu não consigo ficar em casa. Minha mente começa a trabalhar, meu coração acelera e eu fico imaginando que em New York no mesmo momento em que eu estou aqui ocioso, pessoas estão se arrumando pra curtir a noite na cidade que não pára, e isso me dá um certo desespero. Quero bombar também.
Voltando ao que interessa: tem gente que me irrita!
Eu sei, eu sei que não sou uma pessoa "inerritante", mas esse blog é meu e eu quero falar de quem me irrita.
Gente que não é direta me irrita. Que faz rodeios, enrola, enrola, nunca chega onde tem que chegar. Gente poética me irrita. Me irrita quem anda pela rua curtindo tudo: o vento, o barulho as crianças correndo (crianças correndo me irritam), a chuva, a fila. Gente fresca me irrita e nem preciso explicar porque. Gente deprimida me irrita, gente feliz demais me irrita. Gente que manda spam me irrita, gente que canta pra dentro me irrita.
Eu não conhecia muito bem esse moço. Ele é amigo de uma amiga minha e está no meu msn por acaso. Trabalha com informática e uma vez fez um favor de editar uma música pra mim, e desde então ele permanece no meu msn, sempre on line, sempre ali. Eu nem reparava nele, mas pelo jeito ele reparava em mim. Tanto que se ofereceu pra me tirar de casa (e eu aceitei). tsc tsc. Acreditem, ele é tudo que me irrita.
Ok, ok, não quero repetir que eu não tinha outra opção, mas eu realmente não tinha outra opção e tinha que sair de casa.
Assim que ele chegou eu já estava embaixo do prédio. Já começou me irritando pela buzinadinha "panparâpanpan... panpan" desnecessária. Eu já estava lá, o carro não tinha vidro filmado e apesar de não tê-lo visto muitas vezes eu conseguia identificá-lo. Enfim, corri pra não pegar chuva e entrei. Assim que entro e respiro fundo ele me lança: "- Que chuva, né?"
Não respondi, sorri e procurei o cinto de segurança.
-Então, pra onde vamos??
-Você quem manda, sou só o motorista hoje!
Já me irritou. Gosto de decisão. Enfim, eu comecei a guiá-lo pra onde eu queria ir, no shopping. Já que eu que mandava, aproveitei.
No caminho de 2 min até o shopping, ele conseguiu cantar pra dentro, fazer piadinhas sem-graça e demonstrar uma alegria fora do comum. Será que eu estava sendo muito maldoso ou ele era uma versão masculina da Polyana. Enfim, resolvi ficar quieto e só absorver o que me interessava, ou seja, pouquíssimas coisas.
Já no shopping ele não mudou. Continuava feliz ao extremo, brincava com crianças no colo das mães, ria das próprias piadas enquanto eu procurava a Unique pra comprar meu perfume. Esse era meu único objetivo: comprar o perfume e me mandar. Achei a loja, entramos e comprei. Queria que tudo fosse rápido, pra acabar com meu sofrimento.
Depois de estar feliz, com meu Dolce & Gabbana em mãos, ele, que se chama Felipe, sugere tomarmos alguma coisa. Minha vontade era negar, mas não tive cara-de-pau de fazer isso e aceitei.
Sentamos na praça de alimentação cheeeeia e ele pediu uma torre de chopp, mesmo eu falando que não bebia (com ele). Pedi meu suco verde, que só chegou quando chegou a torre já estava no meio (e olha eu fui reclamar duas vezes). Chopp vai, chopp vem e eu no suco verde. E ele cada vez mais engraçadinho.
Como eu não percebi os sinais???? Jesus, o menino, coitado, tava carente. Queria conversar, não tinha amigos e tinha um carro. E eu também queria isso, se ele não fosse tão chato. Depois que ele começou a me irritar é que eu queria só um carro com motorista. De preferência que me levasse no banco traseiro. Eu tava sendo muito duro.
Resolvi ser mais flexível. Flexibilidade é uma qualidade que eu tenho. Assim como a humildade. uahuhauha
Enfim, desfranzi a testa, descruzei os braços e pensei: já que tá no inferno, abraça o capeta!
Comecei a conversar de fato com o Felipe. Ele não era tão chato como parecia. Tava só tentando parecer legal, por isso ficava chato. Mas a primeira impressão que tive dele ainda me acompanhava.
Mais uma torre. Ele bebendo sozinho. Eu já estava com medo, afinal ele voltaria dirigindo.
Papo vai, papo vem, falamos de tudo que se pode imaginar. 23h, o shopping quase fechando, a praça de alimentação semi-vazia. Felipe vai ao banheiro.
23h15 nada de Felipe voltar.
Já comecei a imaginar coisas. Minha imaginação é muito fértil.
23h20 e cadê Felipe?
Fui até o banheiro, imaginando encontrá-lo todo vomitado, abraçando o vaso sanitário e falando sozinho. Nada seria mais engraçado do que isso e meu lado maldoso tava torcendo pra que minha noite acabasse assim. Mas não.
Quando abro a porta Felipe está lavando o rosto. Normal.
Minha vez de fazer piadinhas: "Poxa, pensei que você tinha ido junto com a descarga". (Mentira, o que eu imaginei foi muito mais engraçado).
Quando ele vira pra mim eu posso notar os olhos inchados. O menino tava chorando. Ele é do tipo bêbado depressivo. Era só essa que me faltava.
Fingi que não vi nada de diferente e já saí do banheiro.
Fomos embora e no estacionamento eu pergunto se ele tá bem pra dirigir. Ele me responde: "-Você foi atrás de mim porque eu tava demorando muito?"
Não era bem a resposta que eu gostaria de ouvir.
Digo que sim e já logo pergunto denovo se ele tá bem, pra não dar brexa pra ele lembrar do porque estava chorando, mas quando eu olho pra ele, com a chave na mão tentando abrir o carro, já está chorando denovo.

Jesus, o que eu fiz pra merecer isso???? Foi o que me passou pela cabeça.

Nem precisei perguntar porque ele chorava, assim que entrei no carro ele já começou a contar. Consolei o garoto, e cheguei em casa 01:15 cansado, de tanto baixo astral. Sou péssimo pra consolar alguém, sou muito prático pra resolver o problema dos outros. Frio, eu diria.
Perdi a noite, mas ganhei um amigo. Um amigo que não quero sair nunca mais pra beber, mas pra ele eu serei um amigo.

Só por Deus...

Quando a gente pensa que tá fudido, tem sempre alguém pior que a gente. Acredite!

domingo, 19 de outubro de 2008

Horário de verão

Graças a Deus começou o horário de verão!

E graças a Deus hj vai ser um dia mais curto.

rsrs

: )

sábado, 18 de outubro de 2008

Caso você queira saber...

Estava numa numa festa ontem. Open bar. Numa casa no alto do morro, na beira da piscina, com a vista panorâmica da cidade de Santos. Meu celular não funciona, graças a Deus, mas eu pensei em te ligar. Só pra saber como você está. Só pra dizer que eu ainda gosto de você. Que eu te amo, mas tenho medo dessa palavra.
Conheci a Renata, a moça que serve cerveja no bar. No open bar. Ela era loira, alta, falava bem, era ágil, e gostou de mim. Eu também gostei dela. Gosto de todo mundo, esse é meu problema.
A festa era fechada para 200 pessoas. Eu estava na lista vip, mesmo não sendo mais vip em Santos, lugar que eu abandonei durante tanto tempo. Fui com um amigo e ele era a única pessoa que eu conhecia. Depois de 4 cervejas eu já conhecia todo mundo. E já gostava de todo mundo. E todo mundo já me parecia mais bonito. Eu queria te contar isso também.
Dancei muito, fiz xixi no mato, olhando a cidade de cima, fiz meu amigo e meus novos amigos rirem bastante. As pessoas disseram que eu era fofo. Você ia ter orgulho de mim. Ia ter orgulho porque eu bebi de uma forma controlada, fiquei engraçado e não chato, porque eu estava bonito, porque eu tava feliz.
Eu não beijei ninguém. Porque eu não quis, que isso fique bem claro! Oportunidades não me faltaram.
Se estivessemos juntos você não viria a Santos, não iria a essa festa comigo. Caso eu conseguisse esse milagre, você não ia segurar a minha mão na festa, não ia gostar que eu cohecesse a Renata, não ia gostar que eu dançasse muito. Aí eu ia ficar de cara amarrada, me sentir preso. E ia acabar ficando aquele tipo que você não gosta: o bêbado-chato. Iríamos voltar pra casa mudos ou discutindo no caminho. Você ia reclamar que eu dirijo muito rápido quando bebo, e eu ia reclamar da relação. Em casa eu ia tirar as roupas "impuras" e dormir no sofá, e você ia fazer seu ritual da beleza, passar por mim pela sala duzentas vezes antes de dormir, e finjir que eu não estava lá.
Mas ontem não.
Eu saí, me diverti. Só me diverti.
E eu queria te contar, que apesar de tudo, eu preferia estar me divertindo com você, mas que essa é uma idéia que não entra mais na minha cabeça. E você pode não saber, mas agora só me tem importância as coisas que passam por dentro de mim. Aquele lance do egocentrismo. E é ele que não deixa essas idéias de fato entrarem na minha cabeça.

Só queria te contar...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Uma chance pra mim

Quando a gente é jovem nossa vida gira em torno de diversão. Baladas, festas, saltos de asa delta, adrenalina... Todos nós queremos aquele barato que faz a gente se sentir vivo.
Aí a gente cresce e aprende a ser cauteloso. Criamos medos, nos arriscamos menos. Afinal podemos quebrar um osso tentando um salto, ou um coração tentando um relacionamento.

Olhamos antes de saltar porque nem sempre tem um colchão de proteção embaixo, pra amparar nossa queda. Só q na vida nunca há colchões de proteção.

Ontem, depois de muito pensar, decidi que é hora de deixar o medo de lado e voltar a me divertir. Exatamente como antigamente.

Exatamente...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Feliz dia dos... ahhhh vá se f****

Quarta feira, dia dos professores, feriado (pra mim). Aproveitei que era feriado (pra mim) e fui resolver algumas coisas pendentes da minha vida, no shopping. Como vocês sabem, eu vivi em São Paulo durante um tempo e tive que voltar à pouco pra Santos. E quem conhece os shoppings de São Paulo não se contenta mais com os que tem em Santos. Lá fui eu...
Tudo lindo: o sol, a Alanis, eu, o celular que não funciona mais. Tudo perfeito. Ninguém me incomodaria enquanto estivesse resolvendo minha vidinha. Tirando o policial rodoviário.
Isso mesmo! Estou eu a cantarolar, quando avisto um otário no meio da pista fazendo sinal pra eu encostar. A princípio pensei que não fosse comigo, mas era. Parei.
A partir daí a história é longa, mas vou resumir: Não paguei IPVA, nem licenciamento, nem as multas. Estava totalmente cagado, e apesar de pegar aquela estrada 3x na semana eu achei que isso nunca aconteceria comigo.
Chorei, ajoelhei, implorei.
Tentei subornar o infeliz. Nada feito!

Depois de muita humilhação (que jamais contarei nesse blog pra não difamar minha pessoa), resultado: carro apreendido, direto pro pátio. Ducumentos apreendidos e quase uma prisão por desacato à autoridade.

E eu, que desde a primeira vez que assisti OZ sonhava em ser preso, por pouco não caguei nas calças quando o policial perguntou se eu queria conhecer a cadeia.


=/


Nem tudo são flores...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Topicuzinhos.

  • Hoje é dia dos professores e eu merecidamente não trabalho. Acabei de acordar (11h30), acreditam??? Nem sei o que fazer, não tenho o costume de não fazer nada.
  • Ganhei presentinhos lindos de minhas alunas, e ganhei outros também que não servirão pra nada. Tipo uma camiseta ragata super estampada, com tons em roxo, verde, rosa e laranja. Não dá nem pra dormir com essa.
  • Cada dia que passa eu corro mais. Já estou em 40 minutos, e não emagreci 1gr. Tudo bem, não é esse meu principal objetivo mesmo. Corro pra cantar (a acústica da praia é bem melhor e cantar correndo é um super treino vocal), pra ver pessoas bonitas ( já que é a maioria da população de Santos é idosa e os jovens correm na praia de dia, pra curtir o sol), pra desestressar (pq claro, ver um velho me ultrapassando na corrida não é estressante para alguém competitivo como eu) e no último dos casos, manter a forma (viu como isso nem é tão importante tendo em vista as coisas que citei antes).
  • Ando estranho, mas não quero entrar em detalhes. Era só pra ter mais um tópico aqui mesmo.
  • Ahhh, como podem perceber eu sou novo por aqui, então eu não sei como brincar direito. Logo, eu não sabia que minha página tinha a tal da verificação de palavras. E tão logo não sei como tirar. Se alguém puder me ajudar... não posso oferecer nenhum tipo de pagamento (pq dinheiro não tenho mesmo e pagar com o corpo não seria uma boa opção, visto que as corridas diárias ainda não estão fazendo efeito). Só posso agradecer, e olhe lá.

E faz um puta sol em Santos, justo no meu day off (e isso não é uma reclamação).

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Desabafo...

Sabe uma coisa que eu detesto??? Essa tal de verificação de palavras. Eu sempre detestei, pq pra mim aparecem umas letras que eu não sei decifrar. Uma junta com a outra, o "W " parece um "V" + "U", o "I" parece "J". Eu detesto. Sou dislexo, como eu poderia gostar disso?
Além disso inconscientemente (???) eu sempre tento pronunciar as palavras. É uma cena no mínimo bizarra, pq essas palavras na maioria das vezes são um amontoado de consoantes, que não produzem som algum. Me sinto idiota tentando pronunciar e mais idiota ainda quando erro o que tá escrito. Mas tudo bem. Sentir-me idiota não é novidade pra mim.


É isso o que tem pra hj. Precisava desabafar. Isso tava preso aqui, me angustiando!


Deixo meu apelo aqui, pra que as pessoas que tem essa tal de verificação de palavras nos seus comentários lembrem-se dos dislexos. Só isso.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

And the Oscar goes to:

Gente, que emoção!

Recebi uma homenagem, um reconhecimento, na verdade um prêmio (adoro prêmios rsrs) por esse blog.

Sou tão abestado, que fui na página, li o post, comentei em outros posts dele, fui embora e nem percebi que tinha sido indicado!

Juro que li até o meio da lista de indicados, mas como nem em sonho eu imaginaria um fato desses, segui a vida feliz, até que ele veio me avisar.

Tenho que admitir que já estou viciando nesse negócio aqui. Fato é que eu perco uns bons minutos do meu dia preparando o meu post e outros bons minutos visitando os blogs alheios. E eu nem tenho tantos bons minutos assim disponíveis, mas agora eu arranjo.


Adorei!

Obrigado.

Agora vou fazer o que deve ser feito:


Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. e que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web. Quem recebe o 'Prêmio Dardos' e o aceita deve seguir algumas regras:
1. exibir a imagem;
2. linkar o blog pelo qual recebeu o prêmio;
3. escolher os amigos de outros blogs que mereçam ser premiados pelo Prêmio Dardos.



E os indicados para o prêmio de melhor leitura diária são:

Bete - Cujo nome do blog eu jamais conseguiria pronunciar; André - Indicado por ser muito chic e Moço que eu não sei o nome - mas tem muito conteúdo.

Agora vou ficar um nojo... Aguentem.

: )

Segunda-feira


Falei pra vocês que meu celular tava piorando a cada dia, né? Pois é, agora ele não desperta. Tive que pegar lá no quartinho da empregada uma galinha (sei que é galinha pq usa um laço) que desperta. Tirei as pilhas do controle remoto e coloquei na galinha, programei para 7h33 aproximadamente (não gosto de acordar em horas redondas), destravei e deitei. Eu nem queria lembrar como era o som dela, eu já sabia que era algo estridente. Se eu ouvisse antes de deitar ia ficar nervoso antes de dormir. Rolei prum lado, rolei pro outro. Levantei, abri a janela. Pensei: "vou dormir com a janela aberta, quando o sol nascer eu acordo, e nem preciso escutar a galinha". Voltei pra minha cama de solteiro, pequena, e rolei, rolei, rolei. Levantei, tomei água, mijei, escovei os dentes (pela segunda vez). Deitei e rolei, rolei. Levantei para fechar a porta da cozinha que já estava fechada. Deitei. Rolei. Liguei a TV, desliguei. Desliguei o ventilador e liguei denovo. Rolei, rolei. Fui dormir mesmo umas 5h30 da manhã. O sol já estava nascendo. Tinha esquecido da ganlinha até. Quando estou realmente dormindo, aquele momento que você sente que tá dormindo de verdade, começando a relaxar os músculos:
7h33
"Cucuruuuuuu, Cucuruuuuuu. Good morning"

Good morning!!!! A galinha me desejou bom dia quando eu apertei a crista dela pra ela parar de cantar.

Eu tinha tudo pra acordar de mal humor, jogar a galinha na parede, resmungar alguma coisa na janela e ir trabalhar.
Mas não. Eu nem acordei, pq na verdade eu nem cheguei a dormir.
Meu primeiro pensamento foi: "Caralho, queria casar com uma pessoa bem rica pra não precisar acordar cedo pra trabalhar!"
Depois fui até a janela ainda meio capengando de sono, peguei a toalha, resmunguei alguma coisa pra não perder o costume e fui pro banheiro. Meu banheiro é branco, um sol da porra logo cedo, os ladrilhos refletindo a luz e eu mal conseguia abrir os olhos. Mas eu não tava de mal humor. Me olhei no espelho, aquele cabelo boniiiiiito, a cara toda marcada do travesseiro. Lavei o rosto, liguei a caixa de som do computador, o mesmo set list de sempre, fechei a porta do quarto dos meus pais (é, agora eu moro com meus pais) e relaxei. Em outras épocas eu estaria soltando fumaça por todos os poros, mas hoje eu sou uma pessoa equilibrada.
Cantei, tomei café com adoçante, comi duas torradas sem sal e margarina light (manter esse corpinho não é fácil), escovei os dentes, coloquei uma roupa e ops... 7h57. Fui trabalhar.
Cantarolei na escada, falei com a faxineira, cheguei no clube (que é do lado de casa) 8h06.
Mesmo atrasado eu estava de bom humor. Meu coordenador sorriu quando me viu, minhas crianças sorriram quando me viram, os pais das crianças sorriram quando me viram. Eu achei que era pq não tinha penteado o cabelo, mas não.

Uma vez me disseram que as pessoas são conosco apenas o reflexo do que somos com elas.
Hoje pude provar isso.

: )

domingo, 12 de outubro de 2008

Tópicos (pra não passar o domingo em branco)

  • A brisa que me referi ontem não era uma brisa praiana. Fui curtir a brisa paulistana, da poluição, da sugeira e do caos. Adoro São Paulo!
  • Acho que não consigo mais ir na praia. A areia me irrita, o calor excessivo me irrita. As pessoas com corpos bonitos me irritam. Só vou à praia a noite, pra correr.
  • Tenho uma amiga tuxa que insiste em ficar dentro do closed. Isso era normal quando eu tinha 16 anos, mas hoje em dia as coisas mudaram. É muito mais simples sair do closed hoje. Se você está lendo isso, não venha falar de homens pra mim. Vou me irritar com tamanha hipocresia e acabar trancando você dentro do closed com suas galochas de chuva nº 43.
  • Comecei a assistir OZ, e admito: é muito legal. Se os episódios fossem mais curtos eu ia achar melhor ainda. Depois de um tempo acabo enjoando, mas eu vou me acostumar. O problema é que minha referência de séries é Friends, Sex & the City, Will and Grace. Comédias suaves. OZ é forte. Excitante até.
  • Não tem coisa melhor do que encontrar amigos. Ontem fiquei só 40 min na casa da Ju, mas foi tão gostoso que valeu o dia. Ao invéz de reclamar dos relacionamentos que acabaram (coisa de gente infeliz e recalcada - leia-se eu) deveria agradecer a Deus pelos amigos que tenho: "- Obrigado Senhor, amém!"
  • Meu celular tá sem condições. Desde que recebi a dita mensagem e ele voou pela janela do carro em movimento e foi salvo por um velhinho que passava por ali e achou que o celular tinha "voado" por acidente, cada dia que passa ele está pior. Até ontem ele funcionava as vezes. Agora só serve pra mandar mensagens e ver a hora. Posso receber ligações tb, mas não escuto nada. Aliás, nem escuto ele tocar, eu adivinho que estão me ligando, atendo e fico falando o que eu quiser, sem ao menos ouvir o que a pessoa tá falando. Minha ultima ligação foi assim: "- Alowww mãe, eu to descendo a serra, daqui 20 to em casa, beijo, não me liga mais, tchau!".
  • Ontem fui xavecado (esse termo ainda existe??) no meio do congestionamento na paulista. Com direito a telefone e e-mail voando de um carro pra outro. Não vou fazer nenhum comentário sobre o tipo de pessoa que fez isso, mas uma coisa eu digo: fez muito bem pro meu ego. Hehehehehehe. Fiquei rindo à toa depois. Pela cena ridícula e por me achar interessante pra alguém, depois de tanto tempo.
  • Hoje é dia de Nossa Sra. Aparecida. Dia das crianças. E dia do Círio de Nazaré, em Belém do Pará. É obvio q a última eu não deveria nem saber, já que não sou daqueles católicos de verdade e tampouco paraense. O fato é que desde o momento que conheci o primeiro paraense, acho que tenho um imã pra atraí-los, e isso é muito bom. Descobri que vai ter um mini-círio e uma procissão em SP e acreditem, vai ter uma em Santos tb, pra todos os paraenses que vivem aqui (não são poucos, e eu conheço quase todos).

Ok, o papo tá ótimo, mas tenho algumas tarefas a realizar. Coisas do tipo correr no calçadão, assistir os DVD's que comprei ontem, comer saladas e estudar o canto. E por falar em canto, os vizinhos da minha mãe me adoram. Podem imaginar, né?

sábado, 11 de outubro de 2008

Dia de sol

Sábado, eu acordado desde 7h30. Um sol lindo.

Tô indo curtir a brisa!

uhauhuahauhuahuahuahuha

: )

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Eu não sei...

Não sei, sabe?
Não sei mais o que sinto.
Sei o que não sinto. Não sinto mais vontade de algumas coisas, algumas pessoas, alguns programas. Mas o que eu sinto?? Como vou descobrir o que eu sinto?
Em que momento deixei de sentir? Qual foi o dia, a hora, o minuto, o segundo que começou a deteriorar o meu sentimento?
Eu posso voltar atrás?
Mas eu quero voltar atrás???

Ai, deixa... pensar sobre isso numa sexta feira ensolarada não vai me fazer sentir melhor. Vou mesmo é mergulhar no meu trabalho, treinar como um louco a noite, deitar e relaxar. Amanhã é um novo dia. Um novo sábado!

E eu costumava adorar os sábados...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

"You, you, you oughta knooooww"

Foi esse o trecho que a faxineira do prédio da minha mãe me ouviu cantarolando, logo pela manhã.
Ela já tinha desabituado a me ouvir cantar, porque fiquei durante um bom tempo vindo na casa da minha mãe só de passagem. Talvéz ela tenha se surpreendido por eu não ter parado de cantar quando a vi. Geralmente é assim, quando somos pegos de surpresa a nossa primeira reação é bloquear, travar. Eu nem imaginava que ela estava ali, no primeiro andar do prédio, passando um pano no chão. No entanto quando a vi, terminei o refrão, fiz uma pequena pausa, desejei-lhe bom dia, e voltei a cantar.
Ela sorriu, não deve ver muita gente acordada às 7h30 da manhã em um prédio onde só moram pessoas de meia idade. Retribui o sorriso jah cantarolando e continuei descendo quando escutei timidamente:
"- Senti falta de te ouvir cantar por aqui. Você está sempre de bem com a vida!"
Parei de descer, parei de cantar e apesar de ter ouvido indaguei:
"- Oi??"
Ela ela repitiu só a ultima frase:
"- Tá sempre de bem com a vida!"

Naquele momento tive vontade de sentar na escada e começar uma conversa com ela. Ela me parece sábia e vivida. Deve ter passado por muita coisa na vida. Senti muita vontade de conversar. Mas achei melhor não esticar o assunto.
"- Temos que estar, né??"

Foi o que eu respondi.

Se ela conhecesse Alanis, ou entendesse inglês, saberia que não estava de bem com a vida. Mas apesar da canção não ser das mais amáveis, de não retratar a falsa vida cor de rosa, meu semblante era tranquilo, sereno.
Acho que foi isso que a fez pensar que eu vivo de bem com a vida.

Mas, no fundo, se ela soubesse...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

é...

Só tenho toda certeza que eu suponho...



Blé!


Dia cinza hoje.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Do SMS

A mensagem de celular que recebi:

"Por você, eu dançaria tango no teto."
PelamordeDeus! Sinceramente você achou que eu ficaria feliz ao ler isso?? Dance tango onde você quiser, pois comigo você mal dançava, e ainda me recriminava quado eu dançava!
Eu ficaria feliz sim, se recebesse uma mensagem escrito:
"Por você, eu ficaria rico em um mês"
Ou então:
"Por você, viajaria à prazo pro inferno"
Faça-me um favor. Como pode uma pessoa pensar que isso me faria sorrir?
Tô falando, eu devo ter feito sexo oral embaixo da mesa da Santa Ceia. Não é possível!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Eu sou uma cilada.

Vou contar pra vocês um pouco da minha vida amorosa, pra que fique mais fácil entender o título desse post.

Eu sempre namorei. Desde de sempre. Não sei porque, mas sempre namorei. Saio de um relacionamento e entro em outro. Uma pequena pausa pra respirar e vapo! Lá estou eu namorando novamente.
Já namorei 9 meses, 1 ano, 1 ano e 1 mês, 1 ano e 3 meses, 5 anos. Namoros sérios. E outros não tão sérios assim, de 4 meses, 6 meses... Comecei a namorar com 14 anos. Um adolescente precoce.
No intervalo de um namoro e outro eu baixava o nível. Saía pra balada, beijava muitas pessoas. Beijava 3, 4, 5 pessoas na mesma noite. Mas fora isso sempre fui monogâmico. Não sou santo. Já traí e não foi uma nem duas vezes. Só que não me sinto bem fazendo isso.
Tenho fantasias sexuais a doidado, mas sempre quero realizá-las com quem está comigo. Sou do tipo que se entrega, que se apaixona. Sou do tipo que ama. Sou também do tipo que sempre sai ferido quando acaba a relação.

Vamos voltar há 2 anos atras, apenas, pra não ficar cansativo:
Como de costume, euzinho que vos escreve, assumo um relacionamento que tinha tudo pra não dar certo. Meus amigos me alertaram pra não fazer isso, mas sou a teimosia em pessoa. E quando se trata da minha vida amorosa, eu sempre peço conselhos, mas nunca os escuto, com a desculpa que só quem sabe o que vive somos nós mesmos! Tá, muito bem. Quando tudo tá ficando lindo, eu já tava esquecendo o chute que levei no namoro anterior, a pessoa embarca num navio à trabalho durante 11 meses. Veja só... E eu que me foda aqui em terra firme.
Foi um drama, a minha vida acabou, fiquei sem chão, desmoronei. Eu sei que exagerei. Hoje eu sei disso, mas na época foi o fim do mundo pra mim.

Fiz uma promessa pra mim mesmo que nunca mais iria me envolver. Que ia ser do baile todo. Fiz um voto à favor da poligamia, da putaria, melhor dizendo. Vesti a camisa da liberdade e da libertinagem.

Resolvi sair de Santos por um tempo. O porto de Santos me deprimia. Fui pro Rio de Janeiro e fiquei lá durante um mês, precisava curtir a vida e não existia lugar melhor pra eu fazer isso do que o Rio. Liguei pro meu amigo do circo que mora lá, contei minha história. Liguei pra minha amiga mochileira e contei a minha história. Fomos pro Rio...
Na primeira semana eu fiz a rapa. Beijei todo o Rio de Janeiro. Saí de segunda a segunda. Dormia duas horas por dia. Uma maravilha.
Mas tá que eu me apaixonei lá, e o resto do mês fiquei com a mesma pessoa. Um casamento de um mês. Claro, com suas escapadinhas, mas tudo consentido! Eu avisava que ia escapar, e escapava com peso na consciência.

Voltei pra Santos, me relacionei com uma pessoa que morava em Campinas, que apesar de ser linda, me irritava cada vez que abria a boca. Isso ainda durou um mês porque a pessoa era linda demais. E na cama uma delícia!
Mesmo antes desse relacionamento acabar eu já me encontrava com outra. Estava dando certo meu plano de poligamia, eu tava levando super a sério. Essa pessoa foi o "amor da minha vida" durante 2 anos.
Nós nos encontramos a primeira vez naqueles espaços de tempo que eu ficava sem namorar e desde então sempre esteve na minha cabeça e no meu coração. Apesar de morar longe pencas (no Norte do país) a gente se ligava todos os dias na hora do almoço ou quando eu bebia. Era lindo!
Essa pessoa mudou-se pra São Paulo, e começamos a nos encontrar, lógicamente. Eu fui bem claro no começo que não queria relacionamento sério, mas uma semana depois eu já tinha uma gaveta com roupas minhas na sua casa.
O relacionamento bonito-porém-vazio-de-campinas, foi pro saco, sem ressentimentos de minha parte. Durante um mês eu ainda recebia telefonemas e mensagens no celular de saudade, de que queria me ver, essas coisas. Mas eu ignorava.

Quando percebi estava namorando e todos os meus planos de poligamia já tinham ido pro saco!
Vou resumir, porque eu tô de saco cheio da minha própria história.
É obvio que esse relacionamento acabou. Bem óbvio. Como todos os outros.
Tenho uma amiga que diz que não sou do tipo casável, apesar de ser pra casar.
Nunca entendi, mas tô começando a achar que ela tem razão.

Agora refiz meus votos. Não os de libertinagem, como fiz há alguns anos atras.

Eu amadureci nesse tempo, alguma coisa mudou em mim. Ia ser engraçado se uma pessoa na minha idade resolvesse sair por aí beijando todo mundo. Isso se faz quando tem 17, 18.

Agora meus votos são de castidade. Não quero saber de ninguém. Não estou no mercado. Não tô na pista pra negócio.
Em primeiro lugar penso em mim. Em segundo e terceiro lugares também.
Egocentrismo total.
Meu umbigo.

É isso mesmo. Fiz um acordo com o meu umbigo. Agora seremos só eu e ele. Ele adorou!


: )

domingo, 5 de outubro de 2008

Do cumprimento do dever cívico.

7h03 da manhã e meu despertador do celular toca. Música nova, ainda não me acostumei com ela, fui perceber de fato q era pra acordar às 7h06. Domingo, tão cedo, eu queria mesmo continuar na minha cama. Mas eu tinha um compromisso. Tinha que me arrumar e ir votar.
Veja bem, me arrumar.

Eu sempre fui uma pessoa desencanada. Até meus 18 anos, eu mal me olhava no espelho. Tinha a juventude a meu favor, era atleta, saudável, me alimentava bem, dormia bem, trabalhava pouco, treinava muito.
Lembro que a última vez que fui votar eu acordei, escovei os dentes, coloquei uma bermuda, um óculos escuro, havainas e fui. Simples assim. Mas pra que me arrumar pra ir votar??

Bem, eu voto no Carmo.
É no Carmo que a maioria das pessoas bonitas, ricas e babadeiras de Santos votam. Donas de agências de modelos, pessoal que trabalha na televisão, escritores de colunas do AT Revista, diretores de colégios, mulheres que casaram com homens ricos (e transferiram seus títulos da zona noroeste pra cá) e claro, bixas metidas a rica.
Todos meus amigos da época de colégio também votam lá. Todos meus vizinhos votam no carmo. Toda a galera do canal 6 e 7, da ponta da praia, votam no carmo. Ir votar é quase como um encontro da turma de formandos de 1998 do Jean Piaget. Eu queria estar bonito!
Então acordei, tomei um super banho, passei óleo no corpo, esfoliante no rosto, lavei meu cabelo com shampoo de chocolate (sem sal). Sequei meu cabelo, escolhi a roupa (mas mudei de opinião 3 vezes), tomei um super café da manhã, pra não parecer com cara de ressaca e fui.
9h30 e eu chego próximo a rua do colégio. Próximo significa 2 quadras antes. E já estava um caos. Um ano e cinco meses morando fora e eu não contava como a população se multiplicou no bairro da ponta da praia. Eu também não contava que o Papa e Mariângela Duarte votavam lá. E resolveram votar justamente no mesmo horário que eu. A imprensa estava alucinada na porta do colégio. A rua estava parada, as pessoas quase entrando pelo vidro do meu carro, e eu, a ponto de perder minha elegante paciência. Mas não podia, eu tinha que estar bonito, afinal demorei meia hora pra arrumar meu cabelo e deixar ele com ar de bagunçado e quebrei a cabeça pra achar um visual descolado-urbano-casual.
Não achei lugar pra estacionar e tive que deixar o carro em frente a casa da moça que faz a unha da minha mãe. Toquei e pedi gentimente pra deixar meu carro lá, já que estava impossível achar uma vaga ali por perto.
Ainda na rua, há apenas alguns passos da entrada do colégio encontro Clô. Clô, da agência by Clô. Surpreendentemente ela se lembrou de mim, e disse que eu estava belíssimo. Claro que ela fala isso pra todo mundo que já foi modelo da sua agência, porque na verdade ela quer manter o vínculo e ter sempre modelos no seu casting e dinheiro no seu bolso. Mas mesmo sabendo disso, as palavras dela massagearam meu ego. Depois de entrar no colégio encontrei todo o pessoal do teatro, sentado no pátio, vestindo camisetas iguais, alguns amigos do Jean Piaget, alguns colegas da ginástica, alguns pais de alunos, alguns alunos que já votam e muita gente do dia-a-dia que vejo, cumprimento, mas sequer sei o nome. Encontrei tb ex's. Muitos ex's. Ex-alunos, ex-amigos, ex-colegas, ex-casos e ex-amores. Eu nem me lembrava que tinha tantos ex-amores.
Na sala onde eu voto tinha uma menina trabalhando que estudou no Santa Cecília. Não era da minha sala, era um ano mais nova. Mas lembrou de mim. E eu também lembrei dela. Ela era loira, bonita, usava aparelho nos dentes. Ela continua loira. Não no mesmo tom. E ainda é bonita, não tanto quanto era na época do colégio, mas já não usa mais o aparelho.
Votar durou no máximo 15 segundos. Foi bem rápido, nem deu pra curtir o momento. Quando acabei de votar tive vontade de voltar e fazê-lo denovo, mas dessa vez curtindo. Mas não pode, né?
Na volta passei pelo pátio e falei com o pessoal do teatro, que me recebeu calorosamente e perguntou o porquê da minha ausência da terrinha. Eu, claro, disse que estava em outros projetos em São Paulo, e que volto pra Santos em breve, e consequentemente ao teatro. E logo mudei o assunto, perguntando se ainda existia o "rolidei".
Quando virei as costas, senti um alívio por não ter continuado, senão eu seria um deles alí, vestido com camiseta amarelo limão, querendo divulgar o grupo.
No corredor que dá acesso a saída um aglomerado de pessoas disputavam aos tapas um lugar.
Muitos flashs, muita luz, muito falatório e empurra-empurra. Os reporteres se espremiam com seus microfones, cinegrafistas empurravam com seus equipamentos, fotógrafos subiam nos bancos para achar um melhor ângulo. Populares queriam um abraço do seu candidato, e os candidatos queriam abraçar os populares para aparecerem na foto. "Robert's" lutavam por um espaço para aparecer ainda hoje, de figurante no jornal da Tribuna - segunda edição. E eu, bem, eu:
- Quais são suas expectativas para os próximos quatro anos?? - pergunta a repórter já enfiando o microfone na minha boca.
- Hã?!? É... hmmm. (queria tirar o óculos escuro e ajeitar meu cabelo, mas não dava tempo)Espero que elejamos a pessoa certa pra governar nossa cidade. E... bem... que...
- Obrigado! - e a repórter vira e continua sua matéria.

Enfim, cumpri com meu direito de cidadão, dei o ar da minha graça antes que as pessoas esquecessem que eu existi um dia, apareci bonito e ainda num flash "ao vivo" da programação da TV Tribuna. Olha que bárbaro.

O que mais eu poderia querer de uma simples manhã de domingo???

sábado, 4 de outubro de 2008

Pra não faltar nada na noite

Se você é solteiro, não deixe de levar uma coisa para sair na noite de sexta: SEUS AMIGOS!!!

: )

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Boa sorte...

"É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte"

Eu gosto dessa letra. Dessa parte da letra em especial. Eu gosto da Vanessa da Mata. O "acabou" dela é acabou mesmo. Seco. Direto. Boa sorte... se vira, agora. Não quero mais saber! Bonito isso. Invejavel, até. Parece fácil, né?

"Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará"

Não mudará??? Como assim, Vanessa???
Tudo na vida muda. Tá certo que a gente pode não querer mais uma coisa e ter certeza disso. Mas se não quer mais é porque um dia já quis, então, já mudou. Eu, por exemplo, mudo constantemente de opinião. Ás vezes 3, 4 vezes ao dia. Se hoje eu encontrasse uma lâmpada e pudesse fazer 3 desejos, um deles seria ser menos mutável.


"Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais"


Tá, tá! Não quero receber nada! Nem pesado, nem leve. Nem um manifesto, nem uma ligação, nem um supiro, nem um pensamento, nem uma intenção.
Não!

Também não quero mais brincar de roleta russa emocional comigo mesmo. Ligar e torcer pra que você não atenda, porque se vc atender eu não saberia o que dizer.


Podia ser mais fácil, se eu te odiasse. Mas minha raiva foi momentânea. Foi um surto. Joguei o celular pela janela do carro, e em 5 minutos eu já não sentia mais raiva! Nem agora, com o celular detonado eu sinto raiva.

Só de mim mesmo!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Do rítmo frenético.

Pra ser sincero, eu ando me ocupando master porque a ociosidade me faz enlouquecer. Meu dia é totalmente ocupado, inclusive tem horas (exatamente como agora) que faço duas coisas ao mesmo tempo.
Não sei se tô enganando a mim mesmo, não sei se quando eu parar as coisas vão desabar, não sei de nada. Decidi que não vou pensar muito no futuro. Não pretendo mudar esse rítmo tão cedo. Hoje tem treino em São Vicente, ensaio do desfile, desfile no Praiamar, a noite vou correr na praia, depois volto pra casa e me jogo em "Will & Grace", e quando percebo já estou dormindo no sofá.

Alanis tem me acompanhado onde eu vou. Nós gritamos juntos, cantamos juntos e até corremos juntos. Passamos horas deliciosas juntos.

Ahhh, as minhas aulas de canto estão cada vez mais engraçadas. Vou fazer um vídeo e postar aqui.

Hilárioooo!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Dos "relacionamentos"

Os esquimós tem centenas de palavras pra definir "neve". E nós temos três vezes mais palavras pra definir "relacionamento".
Quanto mais palavras criamos, mais difícil fica defini-lo.


Em uma sociedade onde se pode namorar sem transar, transar sem namorar, ter parceiros sexuais como amigos após a transa ter acabado, o que define mesmo a relação???

Independente da multidiversidade sexual que habita nosso cotidiano, um relacinamento pra mim é definido pelo respeito, cumplicidade, carinho, confiança...

Quando um relacionamento acaba e não resta nem o respeito, o melhor mesmo é arquivar todas as experiências em uma pasta com cadeado, digitar qualquer senha e deixá-la lá, no cantinho. Até que um belo dia você vai olhar pra ela, rir um pouco, e mandá-la direto pra lixeira!