terça-feira, 30 de setembro de 2008

Do botão...



Acho que já basta, né?

Agora vamos tocar...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ALEXANDRE J. NOBRE*

Do que me resta das poucas palavras que já sussurrei pelos horizontes,
Nenhuma exclamou aos tempos injúrias do mais íntimo desejo:
Apenas falaram em silêncio.
No silêncio entristecedor dos fins de dias, do pós-último fôlego,
Do tom que põe fim a uma melodia em menor.
Outrora, num passado acabado.
Agora, no entanto, mesmo com a trêmula voz, esbravejo numa agonia,
Mas na consciência de estar pondo mérito em meu ex-cordão,
Que me foi responsável à vida.
O silêncio sempre foi doloroso a mim, a outros, a todos.
A voz verdadeira, porém, não é sempre bem quista:
Entristece, quando profunda, enrijece, quando em vários instantes.
Às vezes, portanto, é necessário desviar um pouco da linha reta,
Para ver o encanto das curvas, dos meandros.
Nunca sempre tão coerente.
Nunca sempre tão geminiano.
Por vezes, Libriano.
Libriano… Libriana… Libriano… Libriana…

*Escreve crônicas, poemas, prosas poéticas e é estudante de Letras na Universidade Federal de Alagoas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Turn back home...

É gente... a vidinha mudou! Eu ainda não consegui definir se é pra melhor ou pra pior. Só consegui notar algumas características físicas que foram realmente boas. Estou me alimentando melhor, emagreci quatro kg. Treino todos os dias, e ensaio três vezes por semana. Chego tão cansado que não tenho tempo nem pra pensar na insônia, quando percebo já estou dormindo no sofá. Dormir me parece a mais agradável dessas mudanças físicas! Além de melhorarem aquelas olheiras quase pretas q eu tinha, meu humor melhorou uns 90%. Dei um tapa no visual, coisa que eu não fazia por puro comodismo. Quando a gente namora dá uma relaxada, isso é fato. Cortei meu cabelo, fiz umas mexas, pareço outra pessoa! Isso deu uma melhorada na minha auto-estima. Eu tava precisando.

Psicológicamente eu não sei como estou. Não penso nisso. Optei por apagar e recomeçar.
Não tenho tempo pra pensar e quando vejo que pensamentos desse naipe começam a vagar por perto da minha cabeça, já me ocupo com outra coisa.

As aulas de canto estão muito gostosas, apesar de me sentir um palhaço quando tenho q cantar só as vogais, ou então pronunciar palavras com a língua em lugares estranhos. Mas também acho que esses exercícios vão me ajudar em outras coisas futuramente. Bem futuramente, pq por enquanto não pretendo usar minha língua pra outra coisa que não seja cantar!

Meus antigos amigos estão reaparecendo aos poucos, alguns eu sinto que reatamos de onde paramos. Nada mudou! Outros eu sinto diferença. Sinto que me olham diferente e o relacionamento parece meio imposto agora, uma coisa forçada. Aceitável, uma vez que sumi durante um ano e meio e só tinhamos contato via orkut e telefone. Esses eu já risquei da minha lista. Não quero me sentir estranho, quero por perto pessoas que me façam sentir bem, e o mais importante, que não deixem o tempo abalar os sentimentos.

Logo estarei no palco. Tô seguro agora. Preciso de um pouco mais de tempo pra preparar meu corpo.

Tô adorando essa abstinência da internet. Posso viver minha vida real, consigo fazer mais coisas durante o dia e a noite quando chego, dou uma olhadinha naqueles blogs q adoro ler, estudo um pouco e "tchau". Não preciso mais da rede pra afastar os pensamentos que me atormentavam.

Inverti a direção, fiz uma curva no caminho que tava seguindo. Não penso em voltar, quero só seguir em frente.

Eu que pensava que seria difícil, tinha esquecido desse meu lado que adora mudanças.

sábado, 6 de setembro de 2008

blog-a-holic

A internet vicia, isso eu sei. A pessoa fica horas na frente do computador, perde a noção do tempo, fica irritada quando o computador não funciona, quer sempre computadores melhores. É um distúrbio clínico reconhecido oficialmente! Esse vício eu não tenho. Aliás, passo muito bem quando não ligo o computador.
Já tive 3 fotolog's, fotoblog, tenho 2 orkut's, flickr, 1 site.
Vocês sabem o que é isso???
Carência.

Quando tenho algo que me ocupa eu fico numa boa longe de todas essas maneiras "virtuais" de me aproximar de pessoas. Isso minha mãe chamaria de falta de um tanque de roupa suja pra lavar. Mas não é... é carência.
Passei um bom tempo sem sentir falta de estar aqui, compartilhando minha vidinha pra pessoas que não conheço, pra qualquer um, aliás, que queira ler. Mas hoje isso me parece um conforto. Estar aqui escrevendo, pra ninguém ler, me conforta.
Tanto é que estou aqui hoje, re-ativando minha página no blogspot, porque me sinto mais vazio que um coco depois de sugarem toda sua água e jogarem na areia da praia.

Sabe, eu recomendo a todos que mantenham suas "vidas virtuais" sempre ativas. Eu recomendo também que todos tenham uma desilusão amorosa, que cantem e dancem na chuva, que falem o que sentem na hora que acharem necessário. Recomendo dar o passo maior que a perna, recomendo beber, cair e levantar, dormir no corredor, rir até fazer xixi. Recomendo que você ame loucamente uma pessoa, e que não meça esforços para vê-la feliz. E que depois nada disso vire arrependimento, porque pelo menos você irá aprender. Por mais que seja duro, você vai aprender.