Do que me resta das poucas palavras que já sussurrei pelos horizontes,
Nenhuma exclamou aos tempos injúrias do mais íntimo desejo:
Apenas falaram em silêncio.
No silêncio entristecedor dos fins de dias, do pós-último fôlego,
Do tom que põe fim a uma melodia em menor.
Outrora, num passado acabado.
Agora, no entanto, mesmo com a trêmula voz, esbravejo numa agonia,
Mas na consciência de estar pondo mérito em meu ex-cordão,
Que me foi responsável à vida.
O silêncio sempre foi doloroso a mim, a outros, a todos.
A voz verdadeira, porém, não é sempre bem quista:
Entristece, quando profunda, enrijece, quando em vários instantes.
Às vezes, portanto, é necessário desviar um pouco da linha reta,
Para ver o encanto das curvas, dos meandros.
Nunca sempre tão coerente.
Nunca sempre tão geminiano.
Por vezes, Libriano.
Libriano… Libriana… Libriano… Libriana…
*Escreve crônicas, poemas, prosas poéticas e é estudante de Letras na Universidade Federal de Alagoas.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
vejo que voltou com força total!
Pô, que legal, não imaginei me encontrar por aqui... como me encontrou?; afinal há tantos blogs por aí, é tão difícil encontrar um... =P
Abraço
Alexandre Nobre
Postar um comentário